Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. adm. pública (Online) ; 54(4): 952-968, jul.-ago. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1136985

RESUMO

Resumo Desde sempre a humanidade se aflige com o fim da existência. Em algumas ocasiões, como a atual pandemia do novo coronavírus, percebemos sua presença mais de perto. Até que ponto o medo da morte pode alterar percepções e crenças dos indivíduos? É nesse contexto de incertezas e medos que decidimos investigar de que modo a sociedade brasileira vem avaliando seus governantes, sobretudo em relação à política de isolamento social. A pandemia da COVID-19 alterou os eixos da polarização política. De um lado, governadores, prefeitos e legisladores preocupados com os riscos de estrangulamento do sistema de saúde causado pela pandemia. De outro, o presidente Jair Bolsonaro, focado primordialmente nas consequências econômicas negativas da política de isolamento social. Por meio de uma pesquisa de opinião, identificamos que o "medo da morte" diminuiu a polarização ideológica existente no Brasil desde a eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República. Ao contrário do que muitos esperavam, os eleitores que se auto-identificaram como de direita e centro-direita - supostamente, o núcleo de eleitores de Bolsonaro - rejeitaram seguir a recomendação e avaliam mal a performance de seu líder. Também mostramos que essa mudança de comportamento não foi influenciada pelos diferentes níveis de renda.


Resumen La humanidad siempre se ha afligido por el fin de la existencia. En algunas ocasiones, como en la pandemia actual del nuevo coronavirus, esa aflicción se hace más presente. ¿Hasta qué punto puede el miedo a la muerte alterar las percepciones y creencias de los individuos? Es en este contexto de incertidumbres y temores que decidimos investigar cómo la sociedad brasileña ha evaluado a sus líderes, especialmente con relación a la política de aislamiento social. La pandemia de COVID-19 cambió los ejes de polarización política. Por un lado, gobernadores, alcaldes y legisladores preocupados por los riesgos de estrangular el sistema de salud a causa de la pandemia. Por otro, el presidente Jair Bolsonaro centrado principalmente en las consecuencias económicas negativas de la política de aislamiento social. A través de una encuesta de opinión, identificamos que el "miedo a la muerte" disminuyó la polarización ideológica que ha existido en Brasil desde la elección de Jair Bolsonaro a la presidencia de la República. Al contrario de lo que muchos esperaban, los electores que se identificaron como de derecha y centroderecha, supuestamente los principales votantes de Bolsonaro, rechazaron cumplir con la recomendación y juzgaron mal el desempeño de su líder. También mostramos que este cambio en el comportamiento no fue influenciado por diferentes niveles de ingresos.


Abstract Humanity has always been tormented with the end of existence. On some occasions, such as the current COVID-19 pandemic, this affliction is pronounced. To what extent can fear of death alter individuals' political perceptions and beliefs? It is in this context of uncertainties and fears that we investigate how Brazilian society has been evaluating its leaders, especially concerning the policy of social distancing. The COVID-19 pandemic changed the axes of political polarization. On the one hand, governors, mayors, and legislators are concerned about the risks of a collapse of the health system. On the other, President Jair Bolsonaro focused primarily on the negative economic consequences of the pandemic. Through an opinion poll, we identified that "fear of death" diminished the ideological polarization that has existed in Brazil since Jair Bolsonaro's election. Contrary to what many expected, voters who identified themselves as right-wing and center-right - supposedly, the core of Bolsonaro's voters - refused to follow the president's recommendation of relaxing social distancing policies and considered his performance inappropriate during the pandemic. We also show that different income levels did not influence this change in behavior.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Infecções por Coronavirus , Governo Federal , Morte , Medo
2.
Rev. adm. pública (Online) ; 51(4): 528-550, jul.-agosto 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-897232

RESUMO

Resumo Este artigo analisa os efeitos das estratégias do presidente de como gerir sua coalizão sobre os custos de governar ao longo do seu mandato. Foi desenvolvido um Índice inédito de Custo de Governo (ICG) considerando as transferências políticas e monetárias feitas pelo presidente aos partidos da sua coalizão. O ICG foi calculado a partir de análise de componentes principais. As relações entre as variações de estratégias de gerência e seus custos foram estimadas por meio de um painel não balanceado em primeiras diferenças, tendo como variável dependente o ICG e como variáveis explicativas o tamanho da coalizão, a heterogeneidade ideológica e a alocação proporcional de poder entre parceiros. Os resultados indicam que coalizões grandes, ideologicamente heterogêneas e desproporcionais tendem a ser mais caras ao longo do tempo. As decisões presidenciais de como gerenciar suas coalizões influenciam os custos de governo, mesmo controlando por aspectos exógenos, como fragmentação partidária na Câmara dos Deputados e popularidade presidencial. Além disso, gastar mais recursos políticos e financeiros com os aliados da coalizão não significa necessariamente maior apoio político no Legislativo.


Resumen Este artículo analiza los efectos de las decisiones presidenciales del manejo de la coalición en los costos para gobernar. Se utiliza el análisis de componentes principales para crear el Índice de Costo de Gobierno (ICG) y se utiliza un panel de primeras diferencias para estimar la relación entre el índice y las variables de gestión de la coalición: el tamaño de la coalición, la heterogeneidad ideológica y proporcionalidad de poder con aliados. Los resultados indican que coaliciones demasiado grandes, desproporcionadas y ideológicamente heterogéneas tienden a ser más costosas a lo largo del tiempo. Los resultados también sugieren que las decisiones presidenciales sobre cómo manejar las coaliciones influyen en los costos, aún controlando por las limitaciones exógenas como fragmentación partidaria y popularidad presidencial. Además, gastar más recursos políticos y financieros con los aliados de la coalición no implica necesariamente un mayor apoyo político para el Presidente en el Congreso.


Abstract: This paper examines the effects of a president's coalition management decisions on the costs of governing. An innovative Governing Costs Index (GCI) was developed, taking into consideration political and financial transfers made by the president to coalition parties. GCI is calculated employing a principal component analysis. The relationship between the variations on the management strategies and the costs were estimated using a first-differences panel. GCI was considered as the dependent variable and the coalition size, ideological heterogeneity, and cabinet proportionality among partners as the explanatory variables. Results indicate that large, ideologically heterogeneous coalitions and disproportional cabinets tend to be more expensive over time. The results also suggest that presidential decisions about how to manage coalitions influence governing costs in important ways, even when controlling exogenous constraints like party fragmentation at the Congress and presidential popularity. In addition, spending more political and financial resources with coalition allies does not necessarily lead to greater political support for the president in the Congress.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Organização e Administração , Poder Executivo , Governança em Saúde , Poder Legislativo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA